Garantir a qualidade dos cursos de Arquitetura e Urbanismo é desafio a ser superado
24 de fevereiro de 2017 |
Garantir a qualidade dos cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil de diminuir a concentração de cursos e profissionais nas regiões metropolitanas. Estes são os principias desafios da formação em Arquitetura e Urbanismo no Brasil na concepção do Arquiteto e Urbanista, José Roberto Geraldine Junior, da Comissão de Ensino e Formação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, CAU/BR.
O Conselheiro, que ministrou palestra no Ceulp Ulbra, na quarta-feira, 22, sobre o tema Formação, Atribuições profissionais e cenário atual da Arquitetura e Urbanismo, afirma que um dos objetivos do CAU/BR, em 2017, será a elaboração de um projeto piloto de “acreditação de curso, para que possa de fato verificar quais são os cursos que reúnem os critérios de qualidade, e, demonstrar isso para a sociedade brasileira”.
Outra questão é a oferta de cursos semipresenciais, o que segundo o Conselheiro, não cumprem os critérios mínimos de qualidade exigidos. “O que a gente encontra, quando a gente faz a verificação de um curso como esse, é um total descumprimento da legislação educacional. O sistema Educacional não tem condições de fiscalizar na forma adequada, então temos aí um verdadeiro engano da sociedade ao se oferece um curso sem cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, frisou.
O conselheiro ressaltou também que o Conselho tem um papel muito importante na elaboração de manifestações técnicas favorável ou desfavoravelmente a oferta de cursos no País. “O CAU está atuando em várias frentes, tem a discussão técnica e a discussão política com o Ministério. Nós já temos mais de 10 Instituições no País que a gente negou o registro de egressos, por não ter atendido a legislação”, frisou.
Durante a Palestra o conselheiro abordou também, o papel e ações realizadas pelo CAU/BR e o perfil dos profissionais no País, além da inserção profissional de arquitetos e urbanistas no mercado de trabalho nacional e internacional.
Para a presidente do CAU/TO, Joseísa Furtado, a vinda do Conselheiro ao Tocantins trouxe atualizações sobre como agir diante da abertura de cursos no Estado, a exemplo dos cursos semipresenciais. “Diretamente não temos muita autonomia para impedir, mas a partir do momento que se abre um curso a distância, e cientes das exigências que deveriam cumprir, nós podemos barrar, por exemplo, o registro desses profissionais. E deixamos a base é o ensino, a qualidade do profissional é reflexo d e sua formação, dessa forma não somos a favor de cursos a distância”, disse.
Concordo Plenamente, tem mesmo que barrar o registro destes profissionais!
Os Cursos à distância estão visando apenas dinheiro, a exemplo dos famosos cursos: “pagou passou”! Nunca que uma lanhouse poderá substituir uma Universidade!
Nosso bastão tem de ser passado para profissionais bem qualificados e capacitados, inclusive com estágios profissionais.